Reino: |
Plantae |
Divisão |
Magnoliophyta |
Classe: |
Magnoliopsida |
Ordem: |
Fabales |
Família: |
Fabaceae |
Subfamília: |
Mimosoideae |
Género: |
Inga |
Ingá é um género de plantas com flor da subfamília Mimosoideae da família Fabaceae. As espécies deste géneros sã conhecidas pelos nomes comuns de ingá ou ingazeiro, sendo que ingá também designa o fruto da árvore: uma longa vagem que contém sementes envolvidas por uma polpa muitas vezes comestível.[1] É muito comum nas margens de rios e lagos, sendo muito procurado pela fauna e pelo homem por suas sementes envolvidas por polpa branca e adocicada. O ingazeiro costuma apresentar floração mais de uma vez por mensal, trimestral, semestral, anual.
São conhecidas cerca de 300 espécies do gênero Inga. O atual centro de diversidade do gênero é a floresta amazônica, mas o gênero possui representantes no México, Antilhas e em toda a América do Sul, sendo um gênero exclusivamente neotropical. Em geral, os ingás preferem nascer às margens dos rios, devido à grande quantidade de sementes levadas e depositadas nas várzeas pelas enchentes.
"Ingá" se originou do termo tupi in-gá.[1] De acordo com alguns, "ingá" significa "embebido, empapado, ensopado", devido talvez à consistência da polpa aquosa que envolve as sementes.
Todas as espécies de ingá produzem frutos em vagens, que podem atingir até mais 1 m de comprimento, dependendo da espécie, mas no geral, a maioria das espécies possuem frutos com até cerca de 10 – 30 cm de comprimento. As espécies são facilmente reconhecidas a nível de gênero por apresentares folhas compostas, paripinadas, raque foliar normalmente alada, nectários foliares entre cada par de folíolos e sarcotesta envolvendo as sementes. Esta última característica é única na subfamília, o que diferencia Inga dos demais gêneros. Existem várias espécies, que se diferenciam pelo tamanho do fruto, outras pelo tamanho e tipo dos nectários foliares, porém, quase sempre, se utiliza várias características morfológicas para diferenciar as espécies (tarefa que nem sempre é fácil).
A polpa que envolve as sementes, denominada em termos corretos de sarcotesta é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais, e é consumida ao natural. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá). A árvore pode chegar a uma altura de 15 metros, é muito utilizada para sombreamento dos cafezais. A planta prefere solos arenosos perto de rios. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano. A polpa que envolve as sementes, denominada em termos corretos de sarcotesta é branca, levemente fibrosa e adocicada, bastante rica em sais minerais, e é consumida ao natural. Também é usada na medicina caseira, sendo útil no tratamento da bronquite (xarope) e como cicatrizante (chá). A árvore pode chegar a uma altura de 15 metros, é muito utilizada para sombreamento dos cafezais. A planta prefere solos arenosos perto de rios. Com flores de coloração branco-esverdeada, a ingazeira frutifica praticamente em todo o ano.
Cor da polpa do ingá
As crianças guaranis no litoral norte de São Paulo, no Brasil, ensinam que, para reconhecer se o ingá está bom para comer, deve-se ver a cor da polpa que envolve as sementes dentro da fava. Uma vez aberta a fava, que é bem dura, mas que se rompe sob pressão ao longo de sua linha de costura, observa-se a cor da polpa: se estiver preta, não presta para comer, mas, se a polpa estiver esbranquiçada, está boa e seu sabor e aroma são muito agradáveis.